Sento em sua frente, ouço o som da sua voz, que certas vezes é rude e outras suave

Aos poucos você chega até meus pés, suavemente, e friamente 

Me arrisco a ir ao teu encontro, me jogar, mergulhar, sob sua imensidão fria

Que me puxa para dentro e me empurra de volta para terra firme.

Certas vezes te temo, certas vezes te amo, certas vezes quero ficar ali, pra vida toda

Mas como uma coisa tão imensa, e linda, tem um gosto tão desagradável?

Talvez seja, por ficar sozinho ás vezes, ser temido, e por ser um dos motivos de tantas mortes

Mas não te temo ao ponto de me afastar assim.

Suas cores me fascinam, a maneira de se comportar, e delicadeza ao tocar

Suas histórias e lendas, que fascinam minha mente

E quantas pessoas tentaram ser maior que você, te desbravar

Hoje percebo que não sei nada sobre você, somente sei que és belo e incontrolável.

Eu acordo,olho a hora no celular,levanto, ajeito minha cama, coloco os lençóis no guarda-roupa, abro a janela, pego o celular,ando até o outro quarto o coloco em cima da mesa do computador, vou ao banheiro, depois lavo o rosto, falo rapidamente com minha mãe, preparo meu café, fritos ovos, sento na mesa e começo a comer. Ligo a TV, assisto clipes musicais, tomo um banho, troco minhas roupas, volto a assistir, pego o celular e espero um sinal do meu amor, mas nada aparece, vou á cozinha, tomo água, sento e assisto. Quando chega ás 12:24, recebo uma mensagem, meu coração acelera, ligo e estou falando com meu amor, uma conversa pequena de 5 a 10 minutos talvez, uma conversa vaga, mas tudo bem, desligo o telefone e vou almoçar. Depois de comer eu deito, durmo e sempre com o celular por perto, quando eu acordo nada de mensagens. Deve estar ocupada ou algo parecido, mando mensagem pra chamar um pouco de atenção, mas nenhuma resposta, então realmente está ocupada. Ligo a TV assisto a novela da tarde com minha mãe ao lado, depois de algumas horas, vou ao computador, ligo entro no msn, ninguém interessante,acesso no meu canal de vídeos preferido, e assisto o vídeo do dia, jogo um pouco, espero, mas ninguém aparece, logo escurece, falo com meu amor, mas rapidamente, assisto TV, falo com alguns amigos no msn, e quando chega perto das 23:00 recebo uma mensagem, simplesmente pra ouvir o boa noite de meu amor. Assisto e então vou dormir. E então outro dia irá chegar quando amanhecer.

Lá vai Amanda descendo a rua com sua saia rodada,cabelos compridos, sorrindo ao vento, e cantarolando melodias alegres. Tu disseste que ela demoraria mais, e me esperaria, e sempre que a vejo, ela está indo. Onde vai Amanda? Nem ela mesma sabe, ontem me disseram que ela quer ir onde o Sol pode ser tocado, e as ruas vão estar sempre molhadas, e a Lua seria de queijo e as nuvens de algodão doce. Sua imaginação era fértil, gozada e estranha certas vezes, mas principalmente inocente. 
Na manhã seguinte sai de casa na esperança de vê-la, mesmo que fosse só de longe. Mas para minha surpresa, lá estava ela, sentada à beira de minha calçada. Puxou-me a mão e disse que estava lá para me mostrar seu dia, sem questioná-la, resolvi segui-lá. Sentamos debaixo de uma árvore, e em silêncio nos olhamos, por minutos ou talvez horas, sorrimos sem pensar, cantarolamos refrões errados, e dançamos sem música, nos alimentamos de ar e terra,o vento e o calor nos afagou. Nossas mãos entrelaçadas, eu tocava seus cabelos, Amanda sorria como uma criança que acabara de ganhar sua primeira bicicleta, suas mãos pequenas seguravam fortemente as minhas, como se precisasse que eu estivesse ali.E em poucas horas escureceu, e eu disse : vamos Amanda? 
Ela respondeu: já está tarde, é minha hora, o dia foi bom e proveitoso, quente e frio, a chuva não caiu, mas estou feliz. Lhe contarei um segredo, só me escute, meu mundo morrerá ao amanhecer, e eu irei com ele.
Eu falei: O que é isso Amanda? Não diga isso. Não brinque assim!
Então ela retirou do bolso uma mecha de seus cabelos, amarrada em um laço de fita. E disse: eu permanecerei em seu coração, e quando me chamar, estarei ao seu lado. Vamos não chore, não me esqueça, não lhe esquecerei também.
Ela enxugou minhas lágrimas,me beijou a mão, e disse adeus. Eu ainda lembro seu sorriso.

Me expliquem o porquê de tanto orgulho? Na verdade acho que nem com explicação eu entenderia. Hoje me ocorreu uma eventualidade em minha mente, eu me perguntei: por que as pessoas sempre falam foi mal em lugar de me desculpe. Quando você fala "foi mal", você quer dizer, que fez algo ruim, você só está avisando que fez. E quando você pede desculpas, ai sim você está admitindo o erro e se arrependendo dele. Por isso caros leitores, nem sempre "foi mal" é uma maneira de se desculpar. Pelo menos pra mim.
E outra coisa, falando sobre sobre se desculpar, hoje eu pedi desculpas a uma pessoa e ela disse: "relaxa". Tudo bem eu posso relaxar, mas isso não me garante que você me desculpou, estou certa ou errada?
Não estou querendo confundir a cabeça de vocês pessoas queridas, simplesmente, não gosto quando as palavras são vagas, e me deixam confusa.